sábado, 11 de setembro de 2010

Veja e a fraude jornalística eleitoral em tempos de internet

Veja quer eleger Darth Vader
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A baixaria para forçar um segundo turno chegou a um dos capítulos mais indecentes do jornalismo de baixo calão. A bala de prata era esperada. Esgotaram todas as estripolias circences de Serra, Globo, Veja, Folha e Estadão para criar um crime sem corpo, e atribui-lo a Dilma e ao PT.  Não citaram uma única vez a guerra de dossiês entre Serra e Aécio em 2009 pela disputa tucana da candidatura à Presidência. Sequer tocaram no nome do jornalista Amaury que a pedido da turma de Aécio tem material suficiente para um livro que promete para 2011, contando tudo sobre as privatizações de FHC, os amigos de Serra que ganharam muito com isso, a ligação desses com a filha de Serra que montou e fechou empresa em Miami no tempo exato entre as privatizações e a campanha de Serra em 2002. Toda essa história que tem tirado o sono de Serra não é explicado pela mídia que não explica quem são os que se dizem vítimas de quebra de sigilo. Na semana passada a Folha requentou uma notícia velha com distorções para fazer descarada campanha por Serra, o que rendeu um top twitter da galera que resolveu criar manchetes falsas para contribuir com o editorial da folha, como: Dilma vendia Marlboro a bebê fumante.

Mas nada funcionou. Então, a Veja foi ao fundo do poço nesse fim de semana, com uma matéria acusando de favorecer empresário, a Ministra Erenice Guerra, mulher da confiança de Dilma e sucessora no Ministério. Era de se supor de imediato, pela capa e manchete que se tratava de golpe eleitoral. A própria revista no editorial já vacina o leitor sobre eventuais desconfianças. Dilma de imediato reafirmou com segurança a plena confiança na colega Erenice e denunicia a nova bala de prata serrista. Erenice, de cara publicou nota da Casa Civil tratando a matéria como caluniosa, disposta a processar a revista e dispor seus sigilos e de sua família. Mas em tempos de internet, as pernas da mentira são cada vez mais curtas. Com um dia da revista lançada, a mentira já veio à tona. Investigado pelo blog independente Os amigos do Presidente Lula, verificou-se por pesquisas à Junta Comercial do Estado de São Paulo, o que qualquer um conectado pode fazer, que o empresário Fábio Baracat nunca foi sócio das empresas que segundo a Veja foram favorecidas pela Erenice. Pior, também no mesmo dia, o empresário Fábio Baracat que nunca conversou com a Veja sobre o que trata a reportagem, desmentiu todas as informações da revista. Com internet não há tempo perdido. Nem acabou o dia e já se sabia que o jornalista Diego Escosteguy, responsável pela matéria fictícia, já que entrevistado não deu a entrevista e não é o que diz o repórter, é reincidente em termos de matéria falsa. Em 2006, a Caixa Econômica Federal já acusava o jornalista por matéria falsa de primeira página no Estadão.

Parafraseando nosso colega do Cloaca News, estamos aqui para divulgar “as últimas do jornalismo de esgoto e dos coliformes favoritos da Imprensa Golpista”.

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