No tarde de 2 de junho, com a frente do prédio da Secretaria de Gestão Pública repleta de servidores, SMG que havia se pronunciado pelo não recepção do sindicato, decidiu receber uma comissão após a ameaça dos trabalhadores invadirem o prédio. Respeito é bom e nós gostamos. Porém, nos sentimos extremamente desonrados com a resposta de um governo que se limita a reajustes de 0,01% para a maioria do funcionalismo. Mais uma vez, como tem acontecido anualmente, e nos últimos atos, a Gestão disse que não tem nada para dizer "agora". Não sabemos se o "agora" utilizado pelos representantes de Kassab significa agora nesse mês, agora nesse ano ou agora nesse governo. A atitude do governo demonstra mais uma vez que só há uma linguagem que eles entendem: a da pressão. A exemplo da educação, leia também: PARALISAÇÃO: que linguagem o Kassab entende? Dessa vez, só nos recebeu porque o número de presentes cresceu do último ato. Mas o número insuficiente para impressionar, precisou, além de fazer muito barulho com apitos e cornetas, ameaçar invadir o prédio.
A mesma coisa havia acontecido no dia anterior em SMS com os agentes de zoonoses ameaçados de demissão (leia Dengue ameaça São Paulo). A comissão recebida após pressão deixou uma proposta do sindicato de manutenção dos empregos até São Paulo estar de acordo com as exigências do Ministério da Saúde de que São Paulo tenha 4500 agentes de zoonoses (hoje não passam de 3000, mesmo sem as demissões). A pressão do dia 2 também obrigou o governo a receber no final da tarde uma comissão chamada por SMS que se deslocou de SMG para o prédio de SMS. Ao perceber que ia tomar chá de cadeira, a comissão convocou os trabalhadores de zoonoses que foram da R. Libero Badaró em passeata até a R. General Jardim. Mais uma vez, somente com pressão e ameaças, foram recebidos. Não sei o resultado e aguardo informações, torcendo pelo sucesso dos companheiros.
Quanto à Campanha Salarial, perante as negativas do governo, a resposta dada é uma só: ampliação do movimento. Dia 23 de junho temos novo encontro com assembleia ao final. Ampliar, pressionar, e se preciso, parar. Essas são as palavras de ordem. Cada um deve fazer sua parte.
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