NÓS E O X CONGRESSO DA CATEGORIA
Estamos jogados em qualquer canto, para fazer qualquer coisa, ganhando mal, com direitos negados e sofrendo assédio. Que o Prefeito nos trata como lixo, todos sabemos. E ele deita e rola porque encontra um sindicato inerte, incapaz de organizar os trabalhadores para a luta. Mas não adianta botar a culpa na categoria. Ela não se sente representada porque não é. Não têm respostas, nem voz. Ela não acredita, não participa e se desfilia.
Fomos delegados por nossos pares para representá-los no X Congresso da categoria, porque queremos mudar essa realidade e não deixá-la como está. Não podemos passar 3 dias juntos sem decidir os rumos dos municipais. Está no nosso estatuto: o Congresso “é a instância máxima de deliberação da entidade e deve definir a linha de ação do sindicato” e “fixar o seu plano de lutas.”
Não viemos só para levantar crachá e aprovar a tese de meia dúzia de diretores que se acostumaram com suas cadeiras. Sindicalismo não é profissão, e o sindicato não é escada. Precisamos reagir. Queremos achar a saída
Cadê nosso Plano de Lutas?
Precisamos garantir:
sindicato presente nas unidades;
Meta de ampliação dos RSUs e preenchimento total das 100 vagas de CRRs;
Formação sindical;
Fiscalização pelos RSUs e CRRs do cumprimento das resoluções do Congresso;
Balanço da diretoria quanto ao cumprimento das decisões da categoria.
Não podemos sair sem responder:
Como o sindicato trará a categoria de volta?
Como o sindicato organizará os locais de trabalho?
Como o sindicato ampliará os representantes sindicais e conselheiros?
Alguém viu o estatuto?
Não vimos o estatuto divulgado porque as alterações do último Congresso ainda não foram registradas. Uma mudança que impedia a dança das cadeiras (principais) da direção foi votada contra a vontade da diretoria. Alegam que tem um problema jurídico. Será que vão querer voltar atrás? Atenção!
Terceirização, Não!
A tese da direção está repleta de textos contra a terceirização. Ainda bem, pois no último Congresso conseguimos impedir que eles filiassem trabalhadores sem concurso público.
Como poderíamos defender os empregos desses trabalhadores e o concurso, ao mesmo tempo. Esperamos que essa conversa não volte.
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