O jornal que “matava” nas manchetes - jonalista leu a notícia da morte do pai, que estava vivo
O jornalista brasileiro Ivan Seixas soube pela “Folha da Tarde” que o pai ia morrer. Os dois estavam presos no DOI-CODI, em São Paulo, sob tortura. Levado pelos torturadores para a simulação de fuzilamento num parque de São Paulo, ele leu na capa do jornal que o pai, ainda vivo, tinha morrido em confronto. Ivan agora se dedica a denunciar a tortura e diz que barbárie não se combate com barbárie.
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Benevides: O esqueleto no armário - Trecho da conversa da jornalista Conceição Lemes com a socióloga Maria Victoria Benevides.
Trecho da conversa da jornalista Conceição Lemes com a socióloga Maria Victoria Benevides. Ela começa falando sobre a repercussão do ataque que ela sofreu da “Folha de S. Paulo” por discordar do uso de “ditabranda” para caracterizar o regime militar brasileiro.
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A parceria da “Folha” com a ditadura - A “Folha” prepara-se para atacar Dilma Rousseff – com uma “reportagem bombástica”. A “Folha” quer mostrar a “Dilma guerrilheira”.
Quer abrir arquivos, só os arquivos da Dilma (e os outros?) para gerar constrangimentos à candidata. Ok. Função de jornal não é agradar ninguém. Mas por que a “Folha” não faz o mesmo com o passado de Serra? Como ele viveu no Chile? Por que fugiu do Brasil? Onde foi parar o dinheiro que a UNE tinha guardado num cofre, em 1964, quando Serra presidia a entidade? A “Folha” não quer saber. (…) Republico, abaixo, entrevista desse Escrevinhador (feita no ano passado) com Carlos Eugênio Paz. Ele foi líder da ALN – uma das organizações que lutaram contra a ditadura, de armas na mão. E afirma, com todas a letras: “o Sr Frias [pai do atual diretor do jornal] ajudou a financiar a Oban”.
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“Folha” demitiu jornalista que estava presa pela ditadura e sob tortura no DEOPS
No dia 9 de dezembro de 1969, a jornalista Rose Nogueira estava presa no DEOPS de São Paulo, sob a guarda do delegado Fleury - conhecido assassino e torturador.
No mesmo dia 9 de dezembro de 1969, a “Folha de S. Paulo” demitiu Rose por “abandono de emprego”. Parece uma piada de mau gosto. Mas aconteceu.
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Sader pergunta à Folha: “Onde você estava em 1964?”
Como se pode rever pelas reproduções das primeiras páginas dos jornais que circulam pela internet, todos – FSP, Estadão, O Globo, entre os que existiam naquela época e sobrevivem – se somaram à onda ditatorial, fizeram campanha com a Tradição, Família e Propriedade, com o Ibad, com a Embaixada dos EUA, com os setores mais direitistas do país. Apoiaram o golpe e as medidas repressivas brutais e aquelas que caracterizariam, no plano econômico e social à ditadura: intervenção em todos os sindicatos, arrocho salarial, prisão e condenação das lidreanças populares.
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