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domingo, 19 de setembro de 2010

Apóie o movimento pelo Plano Municipal de Educação

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Aconteceu neste fim de semana um encontro de trabalhadores da educação, realizado na UNSP (União Nacional de Servidores - SP) para discutir o plano municipal de educação de São Paulo. Na entidade presidida pela Professora Célia Matias, os presentes, incluindo delegados que participaram da Conferência, decidiram por iniciar um movimento para garantir que o Plano há mais de 90 dias com SME, seja encaminhado para a Câmara como Projeto de Lei. Trata-se de uma promessa do Secretário e compromisso de SME desde o ano passado. Este blog, assim como a UNSP apóia e participa desse movimento.
O Plano, aprovado por mais de 1500 delegados eleitos na cidade toda, contempla várias propostas que interessam do CEI ao Ensino Médio (leia aqui ou baixe uma versão para imprimir). Para obter êxito o movimento entende que o esforço dos sindicatos é essencial, e elaborou um abaixo-assinado pedindo a unificação das entidades para cobrar SME e organizar os trabalhadores.

Algumas das propostas aprovadas no PME-SP:
* Contagem do tempo de ADI e Diretor de Equipamento Social como cargo e carreira do magistério para fins de aposentadoria e evolução;
* Redução do número de alunos/professor do berçario ao ensino médio;
* Recesso nos CEIs em julho;
* Assistentes de Direção e Secretários de Escola em CEIs e EMEIs;
* Carreira do magistério ampliada até o QPE 27;
* Fim dos convênios.

É uma chance única de aprovarmos um conjunto de reivindicações que têm sido cozidas em banho-maria na mesa de negociação. Leia abaixo a carta de apresentação elaborada pelo movimento e o texto do abaixo-assinado. O documento para assinatura e apoio pode ser baixado clicando aqui. Recolha as assinaturas na sua unidade e entregue uma cópia do documento para a escola vizinha fazer o mesmo. Os abaixo-assinados podem ser encaminhados pelo correio até o dia 1 de outubro, para Movimento pelo PME-SP, Rua Vicente Prado, 74, Bela Vista, São Paulo, SP. CEP: 01321-020 (endereço da UNSP). As assinaturas também poderão ser encaminhadas pessoalmente no mesmo endereço até o dia 04 de outubro. Cópias dos abaixo-assinados serão encaminhadas para todas as entidades. Qualquer dúvida podem encaminhar e-mails para unsp@unsp.org.br e/ou srantiqueira@ig.com.br

CARTA DO MOVIMENTO PELA APROVAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO

Somos trabalhadore(a)s da Educação, muitos dos quais participaram, inclusive como delegado(a)s eleito(a)s,  do processo de debate e aprovação de propostas para o plano municipal de educação da cidade de São Paulo a ser convertido em lei que defina a política no município para os próximos 10 anos. A Conferência que contou com mais de 1500 delegado(a)s eleito(a)s para representar pais, alunos e trabalhadores, da rede pública e privada, bem como movimentos sociais, aprovou um plano moderno voltado para uma educação de qualidade, interesse de toda a sociedade paulistana. Há um compromisso público da Prefeitura de São Paulo e devem ser respeitados os mais de 20 mil cidadãos que participaram do processo desde a primeira fase.
Além de interesse da sociedade, o plano contempla inúmeras reivindicações de vários segmentos e defendidas pelas entidades representativas da educação. Entendemos assim, que, aos sindicatos que representam os  trabalhadores de SME, cabe a unificação imediata de agenda e ações, superando quaisquer divergências, no sentido de organizar a categoria para que se pressione a Secretaria a mandar em carater de urgência o Projeto de Lei para a Câmara Municipal, onde devemos travar debate para garantir que se cumpra o conjunto de propostas aprovadas democraticamente entre os dias 18 e 20 de junho de 2010.
Nesse sentido elaboramos um abaixo-assinado para coletar apoio dos trabalhadores de toda a rede direta onde assinam gestores, docentes e apoios, identificando o(s) sindicato(s) ao(s) qual(is) são filiados, caso sejam. Cópias dos documentos assinados pelos servidores serão entregues a todas as entidades, das quais aguardaremos uma posição pública perante os filiados que pedem sua manifestação.
Contamos com o apoio e a participação de todo(a)s para ampliar este movimento até que atinjamos nossos objetivos.

Versão da Carta para imprimir

TEXTO DO ABAIXO ASSINADO
Nós, profissionais de educação da rede municipal direta, filiados ou não a entidades sindicais, vimos reivindicar a unidade do movimento sindical, a superação das divergências, e a construção de uma agenda única pelo Fórum das entidades, com o objetivo compartilhado de mobilização para exigir da Secretaria Municipal de Educaçãot a elaboração e envio de projeto de lei contemplando as propostas do Plano Municipal de Educação, debatidas e aprovadas pelos delegados da Conferência Municipal de Educação ocorrida entre os dias 18 e 20 de junho de 2010, no Anhembi. O compromisso firmado pelo governo municipal nos últimos dois anos deve ser cumprido em respeito, não somente ao conjunto de trabalhadores da administração direta, representados democraticamente no evento, como também, a toda a sociedade que elegeu representantes entre pais, alunos, entidades conveniadas, movimentos sociais, unidades educacionais da rede estadual e privada. O atraso no compromisso, a falta de respostas de SME, o conjunto de propostas que contemplam reivindicações da maioria absoluta de profissionais de educação municipal exige união e respostas imediatas das entidades que nos representam. Abaixo subscrevemo-nos:

Abaixo Assinado para imprimir

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Aposentadoria, evolução, recesso, AD, redução de alunos…

imageInaugurei neste blog um contador que revela há quantos dias esperamos SME encaminhar o Plano Municipal de Educação de SME para a Câmara. Aprovado em 20 de junho por mais de 1500 delegados (pais, alunos, representantes dos movimentos sociais e profissionais de educação), presentes no Anhembi, o plano integra propostas para a educação na cidade na próxima década, independentemente dos governos.
O conjunto de propostas contemplam diversas lutas dos trabalhadores da educação como a contagem do tempo de ADI e Diretor de Equipamento Social para aposentadoria e evolução no cargo e carreira do magistério, recesso em julho nos CEIs, redução do número de alunos/crianças por professor do berçário ao ensino médio, criação de funções de Assistentes de Direção e Secretários de Escola em CEIs e EMEIs, fim do conveniamento de creches/CEIs, dentre outras (leia mais aqui).
Muitas destas questões que temos esperado há anos espaço para discussão nas mesas de negociação em que só o governo diz o que será discutido, estão previstas em um pacote só, aprovado, não somente por servidores, mas pelo conjunto da sociedade. Em reunião de julho, no SINESP, ouvimos o entendimento da entidade que a questão da evolução, antes aguardando iniciativas da Câmara e abertura para negociação com o executivo, agora depende do plano chegar à Câmara para abrirmos as discussões no sentido de garantir a aprovação do que foi decidido pela sociedade. Mas estamos chegando há 3 meses da Conferência e nos aproximando do último trimestre do ano. O governo tem um compromisso público de encaminhar o Projeto de Lei no segundo semestre. Mas, quem garante?
A aprovação plano interessa a todos da educação, CEI, EMEI, EMEF, EMEFEM, CIEJA, educação especial. Por isso, caberia aos sindicatos APROFEM, SEDIN, SINESP, SINDSEP e SINPEEM, a unidade nesse momento pela pressão contra SME, cobrando-lhe o compromisso. Não é o que vemos. Tal assunto não está sendo pautado, não vemos ações sequer individuais. O fórum das entidades não se reune e demonstra falta de interesse das entidades em unificar pautas.
Nós filiados vamos ter de promover essa campanha nas entidades que nos representam, ou o bonde irá passar. A oportunidade é única. Essa foi a conclusão que tivemos na primeira plenária que realizamos no dia 28 de agosto na sede da UNSP, entidade presidida pela Professora Célia Matias.
Precisamos ampliar essa campanha para convencer nossas entidades a superarem suas divergências e atuarem juntas em nosso favor. Vamos realizar segunda plenária neste sábado, 18 de setembro, para dar continuidade. É importante que cada unidade compareça enviando um representante. Vamos definir propostas de ampliar esta ação que não pode ficar circuncrita a um grupo de pessoas ou uma ou outra entidade, até que tenhamos os sindicatos trabalhando de fato conosco e por nós.

Data e Horário: sábado, 18 de setembro – 13:30 horas

Local: União Nacional de Servidores Públicos – UNSP-SP - Rua Vicente Prado, 74/84, Bela Vista (veja o mapa no final)

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domingo, 12 de setembro de 2010

Plano Municipal de Educação deverá contemplar a contagem de tempo anterior para a evolução funcional

Do site do SINESP:

Significativo grupo de Servidores da Educação detentores de cargos transformados reuniu-se no SINESP, atendendo a convocação do Sindicato, no dia 14 de julho de 2010. A reunião, coordenada pelo Presidente da Entidade, João Alberto Rodrigues de Souza, tratou dos seguintes assuntos:
•Desde a passagem dos Servidores de Creches e Equipamentos Sociais da Secretaria do Bem Estar Social para a Secretaria de Educação, o SINESP vem lutando para que todos os seus direitos sejam reconhecidos e garantidos.
•A contagem do tempo anterior à transformação dos cargos, tanto para aposentadoria como para evolução funcional, tem sido objeto de muitas ações sindicais do SINESP, por entender que são direitos inquestionáveis desses Servidores.  Para garanti-los, o SINESP vem mobilizando contínuos esforços junto à Câmara Municipal e às Secretarias de Educação e de Gestão.
•Recentemente, o SINESP conseguiu importante vitória na contagem desse tempo para aposentadoria. O direito foi reconhecido em parecer da PGM, ao tratar processo de aposentadoria de uma Servidora com cargo transformado.  Entretanto, o mesmo parecer não reconheceu a possibilidade de contagem do tempo anterior à transformação do cargo, para efeito de evolução funcional.
•Longe de dar a questão por encerrada, o SINESP pautou-a na Conferência  Municipal de Educação, realizada em junho passado no Anhembi, colocando-a entre as nove propostas de valorização dos servidores que, com o consenso e o apoio das Entidades Sindicais da Educação, foram encaminhadas à plenária e aprovadas em bloco.
•É importante ressaltar que a Conferência Municipal de Educação tem um peso político muito grande, pois contou com a presença de delegados eleitos em dezenas de plenárias, representando entidades da sociedade civil, sindicatos, organizações não governamentais, governo, comunidades escolares, etc. Este fórum debateu e aprovou propostas que serão consolidadas em Projeto de Lei que será encaminhado à Câmara Municipal para, após amplamente discutido e aprovado, dar origem ao primeiro Plano Municipal de Educação da nossa cidade.
•O texto aprovado na Conferência foi o seguinte: “Reconhecer o tempo de trabalho nos cargos de Diretor de Creche e de Equipamento, Pajem e ADI de Equipamento Social como de efetivo exercício para a Carreira do Magistério”.
•O SINESP convoca os profissionais com cargos transformados para a luta que empreenderemos na Câmara. Primeiro, precisamos cobrar da SME a agilização do processo. Quando o texto chegar àquela Casa, devemos fazer mobilizações junto aos Vereadores e estar atentos para ver se as propostas contemplam nossas reivindicações.

sábado, 28 de agosto de 2010

Vandalismo, a maior queixa das escolas

Do site do Sinesp / Notícias

SINESP NA MÍDIA 

Artigo publicado no Jornal da Tarde de 14/08/2010, caderno Cidades

Vandalismo, a maior queixa das escolas

Levantamento aponta os problemas destacados por profissionais das escolas municipais de SP
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ISIS BRUM
isis.brum@grupoestado.com.br

Ameaça, furto e vandalismo são os tipos de violência mais frequentes nas escolas municipais de São Paulo, de acordo com o estudo Retrato da Rede 2010, realizado pelo Sindicato dos Gestores Educacionais de São Paulo (Sinesp) em parceria com o Instituto TV Cultiva, em 2009, e divulgado neste ano.

Entre as unidades distribuídas em 31 subprefeituras, dez delas relataram sofrer com ameaças, nove com furtos e oito com atos de vandalismo, violência que atingiu o maior porcentual: 31% dos entrevistados a relataram em Perus, na zona norte. A Secretaria Municipal de Educação informou que enfrenta o problema com ações como ampliação do horário de permanência do aluno na escola e atividades de lazer com a participação dos pais (leia abaixo).

As reclamações foram feitas por uma amostra de 418 profissionais da educação, entre diretores, assistentes de direção e coordenadores pedagógicos da rede municipal e os resultados refletem a situação vivida no ambiente escolar.

A agressão física – a forma mais grave de violência escolar – apareceu em três regiões. A subprefeitura de Vila Mariana, na zona sul, é a segunda no ranking de maior incidência desse tipo de violência, juntamente com o bullying – 16,7% dos entrevistados da região relataram ter presenciado situações de violência física e humilhações.

Para uma coordenadora pedagógica da rede, que pediu para não ser identificada, a situação mais grave do dia a dia é lidar com alunos armados. Geralmente, são estudantes em liberdade assistida (programa da Fundação Casa para reinserir socialmente menores que cometem delitos) ou dos cursos noturnos para jovens adultos (EJA). “Eu já convenci aluno do EJA a me entregar a arma com a qual ele queria matar a professora de Geografia”, conta a educadora, de 47 anos, dos quais 28 dedicados ao ensino público. “A gente sai de casa e não sabe se volta”.

Para uma diretora de uma escola da zona norte, a depredação do patrimônio público é um dos piores problemas de sua unidade. Na análise da educadora Silvia Colello, da Faculdade de Educação da USP, “a escola incorpora valores e tensões da sociedade, mas também gera e fomenta sua própria forma de violência”. Para Silvia Colello, “o aluno, muitas vezes, encontra autoritarismo, professores descompromissados, que faltam o tempo todo, uma escola feia e um ensino que não diz nada para sua vida”.
“A violência contra o patrimônio mostra como o aluno não tem vínculo com a instituição e o quanto não se sente bem naquele espaço”, diz Silvia. Um exemplo disso é a depredação do CEU Três Pontes, na zona leste, alvo de vandalismo em janeiro, após sofrer com o alagamento crônico do entorno.

“Se a instituição não dá nem chance para os filhos de uma determinada comunidade obterem uma vaga, que relação essas pessoas vão ter com a escola?”, questiona o sociólogo Moisés Batista, pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da USP.

Preocupado com os entraves que dificultam o funcionamento da rede, Batista acredita que a reversão desse quadro começa com cada unidade revendo seu projeto político-pedagógico. Na mesma linha, Silvia defende que as escolas abordem os problemas de violência interna, descubram os motivos que levam a ela e proponha soluções específicas para sua unidade.
Presidente do Sinesp, João Alberto Rodrigues de Souza espera que o documento seja discutido pela Prefeitura e ajude a melhorar o cotidiano dos educadores.
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Sindicato pretende criar um índice da violência em 2011
Este é o quinto ano em que o estudo ‘Retrato da Rede’, do Sinesp, é elaborado, mas é apenas a segunda vez que o levantamento é quantificado de acordo com métodos científicos. A ideia dos dirigentes do Sinesp é, só a partir do ano que vem, divulgar dados comparativos de um ano para o outro e, dessa forma, formatar um índice da violência escolar com base nos relatos colhidos pelo sindicato.

A entidade representa diretores de escolas, supervisores e coordenadores pedagógicos da rede municipal da capital. O questionário sobre violência é aplicado a esses profissionais. O Sinesp tem um representante para cada subprefeitura da cidade.
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Maior participação dos pais ajuda
Ampliação dos turnos diurnos de permanência nas escolas e a realização de atividades de lazer nas unidades, inclusive aos sábados, e com a participação dos pais, são duas estratégias de combate à violência adotadas pela Secretaria Municipal de Educação, de acordo com nota enviada por sua assessoria de imprensa.

Atividades pedagógicas, como passeios monitorados a museus e teatros, distribuição de guias anti-drogas para alunos e professores e palestras dadas por policiais militares e guardas civis sobre o consumo entorpecentes também fazem parte das ações da pasta para reduzir os índices de violência em suas unidades.
Para a SME, o desgaste que os educadores alegam sentir no ambiente escolar deve-se mais “à dificuldade em lidar com conflitos originados num ambiente cada vez mais heterogêneo”, já que a rede cresceu “significativamente nos últimos 20 anos”. “O fato de alguns alunos terem dificuldades no aprendizado, por exemplo, pode gerar frustração em estudantes e professores”, informa a nota.

Condições melhoraram
Os profissionais ouvidos pela reportagem e o próprio sindicato afirmam ser, além da violência, burocracia, falta de infraestrutura e valorização do educador, ao contrário do que destaca a secretaria.

De acordo com o órgão, os salários foram reajustados em 40,9% e receberão mais 33,79% nos próximos três anos. “As condições físicas das escolas melhoraram muito nos últimos anos, com reformas parciais ou totais em todas as unidades.
Vem crescendo também o suporte pedagógico que é dado aos professores, como a adoção das Orientações Curriculares, o segundo professor em sala de aula e o uso dos Cadernos de Apoio e Aprendizagem, melhorando e facilitando assim o trabalho dos educadores”, aponta a pasta.
Também de acordo com as informações da assessoria da secretaria, contribuíram para a melhoria das condições de trabalho dos professores “a autonomia dada às escolas da rede municipal de ensino, a adequação da jornada do professor à do aluno, a garantia de cinco horas de aula por dia e a premiação por desempenho”. Para o órgão, estes são mais alguns dos benefícios conquistados pelos profissionais da educação.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Precatórios alimentares: pagamento já!

Do site do Sinesp/Notícias:

SINESP solicita Audiência ao Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo para que o pagamento dos Precatórios Alimentares seja realizado

Passados oito meses da aprovação da Emenda Constitucional nº 62/2009 e dois meses da Resolução, o Tribunal de Justiça de São Paulo, TJSP, responsável pela organização da operacionalização, apesar de já estar recebendo os depósitos mensais dos devedores – Estado, Municípios e Autarquias, ainda não conseguiu cumprir a Resolução do Conselho Nacional de Justiça – CNJ que regulamenta o pagamento pelo Judiciário aos credores.
Entraves alegados
•Falta de funcionários
•Não informatização do sistema
•Procedimento licitatório para um programa de informática capaz de viabilizar os pagamentos de precatórios
•Falta de agilidade e imposição do Tribunal de Justiça para executar os depósitos feitos pelos devedores para a conta dos credores
•Dificuldades burocráticas na implantação do sistema operacional
O SINESP não aceita mais morosidade
É inadmissível tanta falta de respeito e justiça com os credores de precatórios alimentares após a publicação da Emenda e da Resolução que definem, claramente, como deverão ser feitos os atuais pagamentos.
Um dos pontos principais da alteração é o pagamento preferencial aos idosos com mais de 60 anos de idade na data da promulgação da Emenda, em 09/12/09 e aos portadores de doença grave.
A fila continua aumentando e a lista crescente de credores falecidos que não usufruirão desse dinheiro, também.
Em busca de solução para esta conjuntura o Presidente João Alberto Rodrigues de Souza estará em Audiência no TJSP para obter, oficialmente, as informações e a agenda de lançamento dos créditos para as contas dos credores.
Tal fato, é mais do que necessário, pois o SINESP  tem entre suas atribuições principais a de defender e de zelar pelo interesse dos seus filiados.

Sinesp

Mesa de Negociação: com atraso e sem questões centrais

Kassab não negocia com categorias desmobilizadas

Conforme a notícia divulgada no site do SINESP, a mesa central de negociação, depois de muito tempo, voltou a reunir entidades e governo no dia 28 de julho. Há tempos que o governo Kassab tranformou a mesa de negociação em uma mesa de informes. Para piorar, o que se informa na mesa muitas vezes chegou primeiro no Diário Oficial. Eu já presenciei tais situações entre 2005 e 2007, participando das discussões sobre o Plano de Carreiras do Nível Superior e sobre a reestruturação da carreira do magistério. O grau de mobilidade para uma negociação é mínimo, com perspectivas já definidas pelo governo e poucos itens que realmente puderam ser alterados pela pressão dos sindicatos. Isso se dá já que não há porquê do governo negociar com as entidades se a categoria não está mobilizada e não oferece ameaça de paralisações ou greves. A greve de 17 dias da Educação em 2006 demonstrou que o governo prefere não se arriscar, garantindo reajustes até 2010 e renovando o pacote até 2013 (leia Reajuste de 33,79% para a Educação). A GCM que apostou na greve em 2009, apesar dos apelos do Prefeito, e mesmo tendo sido interrompida pelo TJ de São Paulo, conseguiu após um ano de negociaçao, um reajuste, diferente do exigido, mas também acima do valor da inflação (leia Prefeitura aprova proposta de reajuste de 35,83% à Guarda Civil Metropolitana). Mas Kassab não negociou a regulamentação de promoções e progressões e suas regras nas carreiras da saúde e níveis básico, médio e superior. Não teve mesa para isso. Também mandou direto para a Câmara, sem perguntar a ninguém o que se pensava sobre a lei para criar gratificações dos níveis básico e médio (leia aqui as regras). Não se trata de coincidências o descaso do Prefeito para categorias que não estão mobilizadas e que demonstram fragmentação. O GDA que saiu para Assistentes Sociais saiu para parte do nível superior que estava mobilizado, apostando na fragmentação ao contemplar apenas um segmento. Kassab dá a receita: mobilização sem fragmentação. Caso contrário, ele sabe utilizar suas armas. Enquanto isso, a diretoria do SINDSEP insiste no discurso de “o sindicato somos nós”. Esse lema, lembro de ter cunhado em um dos textos que elaborei entre 2006 e 2007, com o objetivo de trazer os trabalhadores para construir junto com a diretoria do sindicato. Hoje em dia, a cada reunião, um diretor repete o chavão “sindicato somos nós”, só que agora é para culpar os trabalhadores e filiados pelos movimentos, reuniões e atos esvaziados. Não há atrativos no sindicato para a participação. Não há reuniões específicas com os trabalhadores para escutar e encaminhar suas demandas. Se há assembleia, não se cumpre o que foi deliberado. Nem o Congresso é respeitado. As reuniões de Conselheiros e Representantes sindicais de unidade têm pauta e condução pré-definidas. Não há espaço para encaminhar o clamor da base que não é visitada pela diretoria. A base desacredita e é condenada por isso. Enquanto isso ficamos na mesa. Sem negociação.

Do site do SINESP/Notícias:

SINESP participa da Mesa Central de Negociações no dia 28/07/2010 

Sindicatos protestaram contra envio de PLs à Câmara sem negociação

Depois de muito ser adiada, ocorreu a reunião da mesa central de negociações no dia 28 de julho, com participação de Entidades dos Servidores Municipais. O SINESP foi representado pelas dirigentes Maria Benedita de Castro de Andrade, Benê, Vice-Presidente e Janete Silva de Oliveira, da Diretoria para Legislação e Defesa dos Filiados.
Na ocasião, o Banco do Brasil apresentou proposta de regularização dos pagamentos de devedores da instituição.  Acenou com a possibilidade de estender o empréstimo consignado por até oito anos, para o pagamento das dívidas, tirando os devedores da lista de inadimplentes. A Brasil-Previ oferecerá aos Servidores cursos de saúde financeira.
Houve protestos das Entidades durante a reunião, porque Projetos de Lei de grande interesse para suas categorias foram enviados à Câmara Municipal sem negociação prévia.

Sinesp

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Agenda da Bienal do Livro

Do site do Sinesp / Notícias:

Veja a agenda da Imprensa Oficial para a Bienal do Livro 2010 

A Bienal começa no dia 12/08 - Imprensa Oficial programou palestras e lançamentos de livros. Participe!

Arquivo(s):

Para visualizar melhor a programação da Imprensa Oficial, clique aqui.

Sinesp

sábado, 24 de julho de 2010

Plano Municipal de Educação – cadê o SINDSEP?


Na última hora da Conferência, as entidades definiram propostas de valorização que ficariam de fora: o SINDSEP não estava
O Plano Municipal de Educação passou por um processo de construção que durou cerca de 2 anos. Participaram dessa discussão e pressão, entidades sindicais e movimentos como o Ação Educativa para que o governo cumprisse com o que está previsto no Plano Nacional de Educação desde 2001: que Estados e Municípios realizem seus Planos de Educação (decenais). Isto posto, lembro que em 2009 descobri, participando da construção de um setorial de educação no diretório municipal de meu partido, que APROFEM, SEDIN, SINESP e SINPEEM participavam da discussão com o governo que se fez resistente ao Plano. Em uma das reuniões do SINDSEP, não lembro qual, mas deve estar registrado em ata, cobrei, ou melhor, sugeri que o sindicato se manifestasse pela participação dessas discussões. Vim saber em 2010 que a comissão organizadora não tinha representação do SINDSEP que aparece no documento para debate (pg. 3) apenas como colaborador. Isso porque se deram conta da discussão tardiamente.
No final de março percebi a correria que seria debater o plano (leia Plano Municipal do quê?). As escolas foram informadas na última hora. Naturalmente, o governo não tinha intenção de um debate amplo e democrático. No SINDSEP, sindicato ao qual sou filiado e milito, nada nesses meses se falou até a semana da Conferência. Montei um blog, ao mesmo tempo em que criei esse, para discutir, divulgar e debater propostas para o Plano Municipal de Educação. Discutimos e elaboramos propostas no CEI, participei da plenária regional uma noite no CEU Rosa da China, apresentando e votando propostas, fui eleito delegado. Na Conferência descobri que a participação foi muito maior do que eu esperava (leia Plano Municipal de Educação: Vitória dos servidores). Creio que o governo também se surpreendeu, especialmente porque não esperava ser derrotado (leia Creches conveniadas perto do fim em São Paulo?).
A Conferência foi um evento fantástico (leia Ação Educativa: De Olho no Plano). Nas propostas para a educação infantil eu pude atuar na defesa, derrubada e alterações das propostas originais, junto ao pessoal do Fórum Regional de Educação Infantil, Sedin e SINPEEM. Foi impressionante a harmonia com que superaram diferenças, grupos e lideranças que em situações de disputas, muitas vezes, foram antagônicos. Esse foi um dos segredos do sucesso que obtivemos na conquista de propostas progressistas e derrubada daquelas conservadoras.
O número de propostas era absurdamente grande e o evento de dois dias foi pequeno. O governo não abriu espaço para um novo encontro, decidido pela plenária. Dizem que o Secretário estava chateado com as decisões, em especial, a votação pelo fim dos convênios. Estava por acabar aquele encontro de 20 de junho, domingo, dia de jogo, Brasil x Gana. Não tinham sido discutidas qualquer proposta do eixo valorização dos profissionais da educação. O Plano sairia dali sem qualquer proposta sobre carreiras e salários. Observei um movimento de diretores das entidades SINESP e SINPEEM. Disseram: a APROFEM está aqui. Faltavam SINDSEP e SEDIN. A representante do SINPEEM acreditava que eu ainda era diretoria do SINDSEP. Expliquei que não mais, r mesmo sem saber do que se tratava, mas imaginando a relevância daquela movimentação, me ofereci para procurar quem representasse as duas entidades faltantes. Localizei alguém do SEDIN, mas não do SINDSEP. Os presentes se reuniram em algum canto. Minutos depois estavam de volta. Elegeram propostas de relevância para aprovar em pacote. Dentre elas a que considerava o tempo anterior de ADI, Diretor de Equipamento Social e Pedagogo, para aposentadoria e evolução funcional nos cargos transformados. Ajudei na formulação de parte do texto final. Apesar de meio confuso, a plenária aprovou o pacotão, de forma praticamente unânime. Foi um golaço antes do jogo. Porém, mais uma vez o SINDSEP chegou depois do apito final e perdeu por W.O.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Diretores de Escola - reunião no SINESP sobre Evolução

O SINESP está convocando os Diretores de Escola que tiveram seus cargos transformados pela lei 13.574 em Diretores de Escola para uma reunião dia 14 de julho, às 17 horas. A Reunião, solicitada pelos servidores tratará da questão da Evolução Funcional na Carreira do Magistério que até o momento ignora o tempo antes da transformação, incorrendo em atraso de no mínimo, uma referência na carreira (6,5%). Em outros casos o prejuízo chega a 3 referências pedidas, o que equivale a um prejuízo superior a 20% no padrão e outros vencimentos.

REUNIÃO COM DIRETORES DE ESCOLA TRANSFORMADOS PELA LEI 13.57
local: SINESP – Pça. D. José Gaspar, 30, 3º andar

data: 14 de julho

horário: 17 horas

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Empréstimo consignado


Apesar de considerar um absurdo a indústria de empréstimo consignado, fruto da política salarial de Kassab, sou eu um consignatário, e creio ser de interesse público a divulgação da informação que recebi do SINESP. Assim, segue o texto reproduzido abaixo.
ATENÇÃO! Encontra-se aberto, em caráter provisório, empréstimo consignado junto aos bancos filiados e com convênio com a ABBC
Informamos aos filiados que se encontra aberta a contratação de empréstimo consignado junto aos bancos filiados e com convênio com a ABBC (Associação Brasileira de Bancos).
Esta possibilidade está se dando em CARÁTER PROVISÓRIO devido a liminar concedida pela justiça.

Relação de bancos filiados e com convênio com a ABBC:
BANCO A.J. RENNER S.A
BANCO ABC BRASIL S.A
BANCO ARBI S.A.
BANCO AZTECA DO BRASIL S.A.
BANCO BARCLAYS S.A.
BANCO BBM S.A
BANCO BGN S.A
BANCO BM&F DE SERVIÇOS DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA S.A
BANCO BMG S.A.
BANCO BONSUCESSO S.A.
BANCO BRASCAN S.A.
BANCO BVA S.A.
BANCO CACIQUE S.A.
BANCO CALYON BRASIL S.A.
BANCO CAPITAL S.A.
BANCO CÉDULA S.A
BANCO COOPERATIVO SICREDI S/A
BANCO COOPERATIVO DO BRASIL S.A. BANCOOB
BANCO CR2 S.A.
BANCO ALFA S.A.
BANCO CREDIT SUISSE (BRASIL) S.A.
BANCO CRUZEIRO DO SUL S.A.
BANCO DAYCOVAL S.A.
BANCO DE INVESTIMENTO TENDÊNCIA S.A.
BANCO DE LA PROVÍNCIA DE BUENOS AIRES S.A
BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S.A.
BANCO FATOR S.A.
BANCO FIBRA S.A.
BANCO FICSA S.A.
BANCO FINASA BMC S.A.
BANCO GE CAPITAL S.A.
BANCO GERADOR S.A.
BANCO GUANABARA S.A.
BANCO INDUSCRED DE INVESTIMENTO S.A.
BANCO INDUSTRIAL DO BRASIL S.A.
BANCO INDUSVAL S.A.
BANCO INTERCAP S.A.
BANCO INTERMEDIUM S.A.
BANCO ITAÚ BBA S.A.
BANCO JOHN DEERE S.A.
BANCO JP MORGAN S.A.
BANCO LEMON S.A.
BANCO LUSO BRASILEIRO S.A.
BANCO MATONE S.A.
BANCO MÁXIMA S.A.
BANCO MERCANTIL DO BRASIL S.A.
BANCO MODAL S.A.
BANCO MORADA S.A.
BANCO OPPORTUNITY S.A.
BANCO OURINVEST S.A.
BANCO PANAMERICANO S.A.
BANCO PAULISTA S.A.
BANCO PECÚNIA S.A
BANCO PINE S.A.
BANCO PROSPER S.A.
BANCO RENDIMENTO S.A.
BANCO RIBEIRÃO PRETO S.A.
BANCO RODOBENS S.A.
BANCO RURAL S.A.
BANCO SCHAHIN S.A.
BANCO SEMEAR S.A.
BANCO SOCIÉTÉ GÉNÉRALE BRASIL S.A.
BANCO SOFISA S.A.
BANCO SUDAMERIS BRASIL S.A.
BANCO TRIÂNGULO S.A.
BANCO TRICURY S.A.
BANCO UNO-E BRASIL S.A.
BANCO VOTORANTIM S.A.
BANCO VR S.A.
BANCO WESTLB DO BRASIL S.A.
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